@MASTERSTHESIS{ 2019:288954141, title = {Ozônio na conservação pós-colheita de mamão}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6946", abstract = "Os tratamentos fitossanitários devem minimizar o risco de doenças pós-colheita e, ao mesmo tempo, retardar os processos fisiológicos de senescência e maturação. As melhores alternativas recaem sobre os tratamentos alternativos, com destaque para o ozônio que, além de controlar o fungo, aumenta a vida útil, sem depreciar a qualidade dos frutos. Assim, objetivou-se, com esse trabalho, estudar o efeito do ozônio na conservação pós-colheita de mamão, visando o controle da antracnose e o aumento da vida útil dos frutos. O experimento foi realizado no Laboratório de Tecnologia de Produto, da Universidade Federal do Amazonas, Manaus-AM. Os tratamentos foram constituídos por: aplicação de ozônio nas concentrações de 0 (controle); 0,6; 1,5 e 3,3 ppm; e aplicação pós-colheita de fungicida comercial. Em seguida, os frutos foram conservados em temperatura ambiente (27 ± 2 °C e 85 ± 5% UR). Determinou-se a ação fitossanitária do ozônio, por meio da incidência, severidade, número e tamanho das lesões da antracnose; e a qualidade pós-colheita dos frutos, por meio da avaliação da vida útil; perda de massa fresca acumulada e diária (%), cor da casca, extravasamento de eletrólitos (%), sólidos solúveis (%), acidez titulável (g 100 g-1), relação SS/AT, pH e vitamina C (mg 100 g-1). Utilizou-se o Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC), com dez (incidência, severidade, número e tamanho das lesões da antracnose e vida útil dos frutos) e cinco repetições (demais análises de qualidade pós-colheita). Para a vida útil se utilizou o teste Log-Rank (p<0,01), pelo estimador de Kaplan-Meier. Realizou-se análise de regressão considerando o tempo de armazenamento para as variáveis incidência, severidade, número e tamanho das lesões e perda de massa acumulada. Os dados extraídos das demais análises foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Estimou-se o coeficiente de correlação de Pearson para todas as variáveis ao nível de significância de 1 e 5% pelo teste t-Student. O ozônio reduziu a severidade da antracnose a curto (3,3 ppm) e a longo prazo (1,5 ppm), tornando-se efetivo tanto quanto o fungicida comercial. O ozônio aumentou em sete dias a vida útil e manteve a qualidade pós-colheita dos frutos de mamão. Desse modo, o ozônio torna-se uma tecnologia potencial para uso em pós-colheita, como alternativa segura ao uso de agrotóxicos na redução da antracnose e no aumento da conservação dos frutos de mamão.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }