@MASTERSTHESIS{ 2019:1273555190, title = {Densidade de estocagem sobre o desempenho zootécnico, cortisol plasmático e custo na larvicultura intensiva do pirarucu (Arapaima gigas)}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7074", abstract = "A densidade de estocagem inadequada na piscicultura pode provocar o comportamento de dominância que prejudica a alimentação, resultando em estresse, lotes de peixes heterogêneos e baixos índices produtivos. O objetivo com esse estudo foi avaliar a densidade de estocagem sobre o desempenho zootécnico, nível de cortisol plasmático e custo de produção parcial na larvicultura intensiva de pirarucu (Arapaima gigas). Foram utilizadas 900 larvas (1,32 ± 0,25 g; 5,90 ± 0,33 cm) de pirarucu treinadas a se alimentarem com ração. Os peixes foram estocados nas densidades de 400; 800; 1200; 1600 e 2000 larvas.m-3. E alojados em 15 tanques (50L; n=3), inserido a um sistema de recirculação de água e aeração constante, em um delineamento inteiramente casualizado. As larvas foram alimentadas com ração comercial extrusada (45% Proteína Bruta; Nutripiscis STARTER – Presence®, 0,8mm) na proporção de 10% da biomassa, divididas em oito refeições diárias durante 30 dias. Ao término do período experimental, os peixes foram medidos e pesados; quatro peixes por tanque foram eutanasiados para análise do cortisol plasmático. Os dados foram submetidos a One-way ANOVA e teste de Tukey (5%). Por último, foi quantificado o custo parcial da larvicultura intensiva com diferentes densidades. Os peixes mantidos na densidade 400 larvas.m-3 apresentaram alta taxa de mortalidade (76,67%), com os menores resultados de produtividade, resultando em alto custo de produção. Os animais mantidos na densidade de 2000 larvas.m-3 apresentaram maior voracidade durante as alimentações com taxa de sobrevivência de 93,33%, e melhores resultados de desempenho zootécnico: peso final (12,16 ± 0,89 g), ganho de peso (10,84 ± 0,89 g) e taxa de crescimento relativo (7,69 ± 0,26%). A relação entre a densidade de estocagem e concentração de cortisol foi inversamente proporcional, indicando maiores níveis de estresse para os peixes criados em baixa densidade (400 larvas.m-3), o que refletiu nos parâmetros zootécnicos como o peso final (6,41 ± 0,77 g), o ganho de peso (5,09 ± 0,76 g) e taxa de crescimento relativo (4,61 ± 1,28%). Larvas mantidas na densidade 2000 larvas.m-3 apresentaram menor custo de produção (R$ 6,54) e consequentemente maior receita líquida por larva (R$ 5,42). Para fase de recria alimentar (5-10 cm), recomenda-se a utilização 2000 larvas.m-3, para se obter maior sobrevivência, peixes maiores e mais homogêneos com menor custo de produção por larva produzida.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }