@MASTERSTHESIS{ 2019:1867159987, title = {Se essa rua fosse minha: ayahuasqueiros e a comunidade Paraíso Tropical Tarumã, Manaus/AM (um estudo das relações de vizinhanças)}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7279", abstract = "O princípio básico da Sociologia afirma que o homem não vive só, o processo civilizador o moldou a viver dentro de determinados padrões de comportamento, de estruturas sociais: ruas, bairros, cidades etc., estabelecendo-se em comunidades produziu meios de subsistência, construiu relações sociais entre seus próximos (vizinhos), mais a dinâmica social se nutre do conflito, nem sempre a convivência social é harmoniosa. Por outro lado, a Sociologia não tem um conceito estanque de comunidade, o senso comum infere que fazer parte de uma comunidade não significa apenas partilhar a mesma vizinhança e localidade geográfica, mas os mesmos ideais de solidariedade entre pessoas que partilham padrões e ideologias semelhantes, em épocas globalizantes independem da geografia do lugar, bastando um aparelho móvel, uma senha e acesso à internet para que uma nova relação social seja construída. Este estudo envolve pessoas, mais especificamente os grupos religiosos ayahuasqueiros Santo Daime e União do Vegetal oriundos da Floresta Amazônica em fins do Séc. XIX e início do Séc. XX e suas relações entre vizinhos, no âmbito do lugar onde moram, rezam e vivem a Rua Caravele bem como a Comunidade Paraíso Tropical, uma área de ocupações desordenadas, ambos estabelecidos no bairro Tarumã, Manaus/AM, revela as relações de interdependências funcionais por meio das figurações sociais, baseadas na teoria de Norbert Elias (1897-1990), trazem à baila práticas sociais, tais como solidariedade, beneficência ou tensões por questões ambientais e religiosas que possam interferir na vida cotidiana entre os sujeitos dessa pesquisa. Fixar moradia, igrejas ou outras instituições sociais em uma área privilegiada pela natureza, com recursos naturais como igarapés, reservas ambientais, impõe a todos um papel protagonista no que tange a comportamentos e atitudes de preservação e isso nem sempre é sinônimo de paz e união entre os vizinhos, trata também de estigmas, preconceito e intolerância tendo como raiz o (des)conhecimento diante do discurso moderno, perpassa pela história e trajetória dos nordestinos Raimundo Irineu Serra e José Gabriel da Costa fundadores das religiões ayahuasqueiras, na Amazônia durante o Ciclo da Borracha(1912-1945), traz reflexões sobre o histórico embate entre ciência e religião. A pesquisa é descritiva, de abordagem qualitativa, por explorar aspectos subjetivos contém aspectos quantitativos pela necessidade em quantificar o problema e entender a dimensão deste, com observação participante tanto nos rituais dos grupos religiosos ayahuasqueiros/hoasqueiros, como no cotidiano da comunidade Paraíso Tropical.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia}, note = {Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais} }