@MASTERSTHESIS{ 2019:378066226, title = {Florescimento e viabilidade de pólen de açaizeiros do Pará na Amazônia Ocidental}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7344", abstract = "O açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.), da família Arecaceae, é uma palmeira perene apreciada pela população amazônica e sua principal importância é o uso dos frutos que são processados e consumidos na bebida denominada “açaí”. O produto encontra-se em expansão no mercado nacional e entre as fruteiras nativas é considerada com maior potencial de atingir o mercado internacional. Grande parte da produção de açaí ainda é oriunda do extrativismo e não oferece produto de qualidade. A obtenção de informações básicas ainda são necessárias para a domesticação e o melhoramento genético da espécie visando a obtenção de cultivares para o plantio. O objetivo do presente trabalho foi estudar o florescimento e definir um método eficiente para análise da viabilidade de pólen de Euterpe oleracea. O estudo da biologia reprodutiva e viabilidade polínica foi realizado em plantas de açaizeiro do Pará da área experimental da sede (Manaus - AM) e da Estação Experimental do Rio Urubú (Rio Preto da Eva – AM) da Embrapa Amazônia Ocidental. Foram realizadas observação de emissão de inflorescências, frutificação no campo e análise de viabilidade de pólen e germinação no laboratório. Para descrições para frutificação, floração e análise de pólen foram utilizadas máquina digital e microscópio estereoscópio. Para a avaliação da viabilidade de pólen foram testados três métodos colorimétricos: Tetrazólio (0,1%), Cotton Blue (0,05 %) e Azul de Triphan (0,2 %), sendo que para cada amostra foram feitas lâminas das três soluções de corantes com 3 repetições de três genótipos. A porcentagem de pólen viável foi obtida calculando o número de grãos de pólen viáveis dividido pelo número de grãos de pólen contados e multiplicado por 100, sendo contados 200 grãos de pólen/lâmina. Os resultados foram analisados por meio da análise de variância e posteriormente realizado o teste de Tukey. Acompanhou-se também a viabilidade de pólen de uma inflorescência ao longo de dez dias consecutivos e a viabilidade de pólen fresco e após armazenamento por um mês e também realizado o estudo da germinação de pólen por meio de cultivo in vitro. As análises foram realizadas no software Genes. Os resultados mostraram que para E. oleracea, na Amzônia Ocidental, os eventos de floração foram mais frequentes no período mais chuvoso, enquanto os de frutificação, no período menos chuvoso. Todos corantes permitiram diferenciação entre os grãos de pólen viáveis dos inviáveis em E. oleracea, porém Cotton blue (0,05 %) e Tetrazólio (0,1%) apresentaram maior contraste no momento da contagem do número de pólens viáveis comparado ao Azul de Triphan (0,2 %). Os corantes Cotton blue (0,05 %) e Tetrazólio (0,1%) são capazes de distinguir os pólens viáveis dos inviáveis em E. oleracea por apresentar taxa percentual de viabilidade acima de 70%, sendo este percentual considerado satisfatório para programas de melhoramento. Entre os corantes avaliados recomenda-se o corante Cotton blue (0,05 %) para monitoramento de viabilidade de pólen em E. oleracea devido associação de resultados de análise de porcentagem de viabilidade de pólen e maior qualidade no poder de discriminação do contraste de pólens viáveis e inviáveis. A conservação e manutenção da viabilidade do pólen de genótipos de E. oleracea pode ser realizada in vitro à -20 °C por pelo menos 30 dias.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }