@MASTERSTHESIS{ 2019:835304135, title = {Mudanças na regeneração natural em uma floresta manejada na Amazônia Central}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7431", abstract = "O uso dos recursos naturais através do Manejo Florestal Sustentável em florestas tropicais, deve incorporar uma visão voltada não somente para a produção de madeira, mas sim ao potencial de conservação da biodiversidade nesses ambientes. O monitoramento do crescimento e da regeneração natural em florestas tropicais manejadas é uma ferramenta valiosa para planejar a utilização da floresta. Existe uma lacuna muito grande em relação ao povoamento remanescente, pouco se sabe sobre o impacto da exploração florestal sob regime de manejo sobre a floresta remanescente em diâmetros abaixo de 30 ou 40 cm. O objetivo deste estudo foi avaliar os impactos de médio prazo do manejo florestal na vegetação remanescente classificada como regeneração natural em uma floresta na Amazônia Central, verificar se a condução do manejo para fins comerciais interfere na composição e na diversidade da regeneração natural. Os dados são do monitoramento florestal realizado pela Embrapa em 03 Unidade de Produção Anual do PMFS da empresa Mil Madeiras Preciosas em Itacoatiara/AM, explorados entre os anos de 1996 a 1998. As medições ocorreram antes e após a exploração nos anos de 1996, 1997, 1998, 2001 e 2014, em 820 subparcelas de 100 m² pertencentes a 41 parcelas permanentes de 1 hectare instaladas nas UPAS B, C e D, foram registradas as arvoretas com 5cm ≤ DAP < 15 cm. Após a atualização da nomenclatura científica das espécies, analisou-se a riqueza e a diversidade temporal nas UPAS, e verificou-se pelo teste T de Student se houve alteração negativa na diversidade. A similaridade foi analisada com uso dos índices de Jaccard e Morisita-Horn, posteriormente procedeu-se analise de agrupamentos pelo método UPGMA. Foram registradas nas 03 UPAS, 8090 indivíduos distribuídos em 48 famílias e 244 espécies, das quais 91 ocorrem nas 03 UPAs, 32 ocorrem em duas UPAse 121 ocorrem em pelo menos umas das unidades analisadas. A diversidade analisada pelo índice de Shannon é considerada alta, e ocorreu variação dos valores. Somente na UPA C, não se constatou diferença estatística nesta variação. Nas Upas B e D, a diversidade aumentou com o passar dos anos pós exploração, mas não constatou-se diferença na diversidade nas mediações no anos imediatamente próximas a exploração (1997, 1998 e 2001). Analisando a similaridade temporal pelos índices de Jaccard e Morisita, verificou-se que após a intervenção, como em estudos similares na Flona Tapajós, há mudança na composição da vegetação em regeneração natural, a similaridade apesar alta, reduziu com o passar dos anos. Foram formados dois grupos pelo método de análise UPGMA, a vegetação registrada em 2014, em todas as UPAS, diferencia-se do estado inicial registrado. Fatores como a mortalidade e o ingresso de espécies, tamanho da amostra e a distribuição da diversidade florística pode influenciar este resultado. Dessa forma, a vegetação em regeneração natural analisada sofre mudanças pela exploração florestal ocorrida ao longo do tempo, é necessário para o manejo florestal com fins madeireiros ampliar o conhecimento sobre a floresta remanescente para avaliar se a exploração ocasionará mudança muito drástica na floresta e se há necessidade eminente de intervenções silviculturais na vegetação em regeneração natural. Deve-se considerar a tendência de que para um segundo ciclo, a floresta se apresentará como um segundo ou terceiro ambiente e sendo inevitável reanalisa a lista de espécies a manejar.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }