@MASTERSTHESIS{ 2019:1860790278, title = {Assistência ao parto e nascimento no município de Tefé–AM na perspectiva da teoria do cuidado cultural}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7563", abstract = "A assistência ao parto e nascimento deve ser humanizada e qualificada, para isso, é necessário ampliar a qualidade da assistência e promover o intercâmbio de saberes, desenvolvendo ações e decisões de cuidado que sejam baseadas em evidência e culturalmente congruente. Sob este olhar, o estudo teve como objetivo geral analisar a assistência ao parto e nascimento no município de Tefé- AM sob a perspectiva do cuidado cultural; e como objetivos específicos: Discutir fatores das dimensões da estrutura cultura e social que influenciam no padrão de cuidado ao parto e nascimento em Tefé-AM; Descrever conhecimento e prática popular do cuidado das parturientes no que tange ao processo de parto e nascimento; Descrever as práticas assistenciais, utilizadas por profissionais de saúde no processo de parto e nascimento; Articular o intercâmbio de saberes populares e profissionais para assistência ao parto e nascimento. Trata-se de um estudo de etnoenfermagem, realizado no Hospital Regional de Tefé-AM, no período de março a abril de 2019. Participaram do estudo 37 mulheres e 30 profissionais de saúde. os instrumentos utilizados foram: 1) ObservaçãoParticipação-Reflexão; 2) Questionário de caracterização profissional; 3) Entrevista semiestruturada. A partir da análise dos dados emergiram as categorias: A assistência hospitalar no processo de parto e nascimento sob a perspectiva do profissional da saúde; Cuidado popular sob a perspectiva da parturiente. Observou-se que a assistência ao parto e nascimento a cada plantão é realizada por três parteiras e os recursos estruturais são incipientes. Os profissionais médicos são especialistas em obstetrícia e atuam somente em intercorrências e distócias obstétricas. A inserção do dispositivo intrauterino (DIU) pós-parto é realizada por um único profissional médico. Existe uma deficiência de quantitativo de enfermeiros obstétricos. Os gestores ressaltaram a deficiência orçamentária devido à demanda de outros municípios. Além disso, foi ressaltado pelos depoentes uma deficiência em educação permanente, educação em serviço e normas de processo de trabalho. Em relação às parturientes, observou-se que a idade média é de 25 anos, a maioria está em união consensual estável, tem ensino médio incompleto, original do centro urbano e tem religião evangélica; submergiram temas como a violência obstétrica, a ausência do acompanhante na sala de parto, a ausência de técnicas não farmacológicas para o alívio da dor, a expectativa e insatisfação com o cuidado que foi prestado.Este estudo permitiu conhecer a assistência ao parto sob a perspectiva dos profissionais de saúde e das mulheres que a receberam, assim como propor ações e decisões de cuidado culturalmente coerentes.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade de Enfermagem} }