@MASTERSTHESIS{ 2019:665892390, title = {Aspectos clínicos e moleculares da criptococose em pacientes não HIV no Estado do Amazonas, Brasil}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7667", abstract = "A criptococose é uma infecção fúngica causada pelo complexo de espécies Cryptococcus neoformans/Cryptococcus gattii. A maioria dos casos ocorrem em portadores do vírus HIV/AIDS, no entanto, essa infecção também ocorre em pacientes não HIV em uma frequência de 10-30% do total de casos. Trata-se de uma doença de alta morbidade e mortalidade, sendo a neurocriptococose a forma clínica mais severa. Esse estudo investigou aspectos clínicos e moleculares de sete casos de pacientes não HIV diagnosticados com criptococose na Fundação de Medicina Tropical (FMT-HVD) no período de Julho de 2016 a Junho de 2019. Um questionário foi utilizado para obtenção de informações epidemiológicas e clínicas dos pacientes incluídos no estudo. Para identificar os genótipos utilizamos a técnica de PCR-RFLP do gene URA5 o qual comparou os genótipos dos isolados com cepas padrões previamente genotipadas. Para a técnica molecular do Multilocus Sequence Typing (MLST) foi realizado sequenciamento dos sete genes de referência preconizados pela International Society for Human and Animal Mycology (ISHAM) para a determinação dos sequence typing (ST). Os ensaios de suscetibilidade antifúngica foram de acordo com a norma da CSLI M27-A3. Como resultados clínicos e epidemiológicos observamos que a maioria dos pacientes eram do sexo feminino (57,14%), faixa etária de 10-53 anos (média de 36,3 anos), a neurocriptococose foi a forma clínica predominante (100 %), o tempo decorrido desde os sintomas até o diagnóstico variou de 15 a 730 dias (média de 172,9 dias) e a mortalidade observada foi de 57,14%. As comorbidades prévias a criptococose observadas no presente estudo foram: hipertensão, diabetes mellitus e tuberculose intestinal. Os isolados foram obtidos de amostras de líquido cefalorraquidiano (LCR) e o diagnóstico foi feito por exame direto em tinta Nankin. A genotipagem inicial feita pela técnica de PCR-RFLP do gene URA5 mostrou que todos os isolados clínicos foram do tipo molecular VGII. A partir do ensaio de MLST foi possível identificar os sequence typing ST20 (n=4), ST5 (n=3) e ST552 (n=1). Esse é o primeiro estudo a relatar a existência do ST552. As culturas demostraram CIM média para os antifúngicos anfotericina B (AMB), fluconazol (FLC) e itraconazol (ITC) de 0,05, 3,85 e 0,18 ug/mL, respectivamente. Nesse estudo mostramos a importância do uso da ferramenta molecular do MLST para identificar os genótipos que causam as infecções em pacientes não HIV. Descrevemos o predomínio do acometimento no SNC por C. gattii principalmente do tipo molecular VGIIa que está amplamente disperso no Norte do Brasil.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }