@MASTERSTHESIS{ 2019:716470698, title = {Olimpíada de língua portuguesa: expectativas, interpretações e práticas na voz de professores de ensino médio do distrito 6 da zona norte de Manaus}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7759", abstract = "Este trabalho teve como objetivo geral analisar a ação das oficinas de formação da Olimpíada de Língua Portuguesa na voz de docentes de Língua Portuguesa e, como específicos, averiguar se as oficinas afetam a concepção docente em relação ao ensino da língua e como, investigar se as oficinas interferem na prática do docente de Língua Portuguesa e de que forma e apreender o papel das oficinas de formação da OLP para o docente de LP. O referencial teórico abordou questões históricas relacionadas ao ensino da Língua Materna na educação básica fundamentados em Brasil (1998; 2002), Freire (2004), Mendonça (2014) e Soares (2004), a Língua Portuguesa no Ensino Médio alicerçados em Antunes (2009), Brasil (2002; 2006; 2008; 2017 [1996]), Mendonça e Bunzen (2006) e Faraco (2008), a produção de textos escritos nas aulas de Língua Portuguesa apoiado em Bunzen (2006), Geraldi (1997) e Marquesi (2014). Quanto à Olimpíada de Língua Portuguesa, foi embasada em Dolz (2011), Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004); Marcuschi (2010); Rangel e Garcia (2012) e Setúbal (2008). Ancorada nesses aportes teóricos, a pesquisa baseou-se no paradigma qualitativo (CRESWEEL, 2007; MICHALISZYN; TOMASINI, 2012; SEVERINO, 2007; STRAUSS; CORBIN, 2008), à luz de um estudo interpretativista (BORTONI-RICARDO, 2008). Foram utilizados para geração a de dados a entrevista e dois questionários, sendo um de perfil e outro investigativo (LAKATOS; MARCONI, 2002; MONTEIRO, 2009). O contexto de realização da pesquisa foram três escolas de Ensino Médio do Distrito 6 da zona norte de Manaus. Os resultados indicaram que os professores veem a formação continuada como um “curso técnico”, de como dar aula, em outras palavras, um aporte que fornece conteúdos para que seja transmitido futuramente por eles nas aulas. Percebeu-se, também, a constituição de uma concepção absolutamente antagônica entre a visão tradicional e a atualmente em voga sobre o ensino da língua materna, emergindo na fala de um dos professores um certo orgulho em dizer “eu sou tradicional”, como se isso desse uma legitimidade ou uma qualidade diferenciada no ensino.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }