@MASTERSTHESIS{ 2020:53953862, title = {Ambientes contrastantes de luz alteram a relação entre taxas demográficas e características fotossintéticas em mudas de espécies arbóreas tropicais?}, year = {2020}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7784", abstract = "Características funcionais têm sido utilizadas para explicar taxas demográficas de povoamentos florestais em diversos sítios. No entanto, fracas ou inexistentes relações têm sido frequentemente encontradas, especialmente por desconsideração do contexto ambiental, negligência da variação intraespecífica e pelo baixo significado das características selecionadas para funções mais complexas. Em relação ao contexto ambiental, analisar como a disponibilidade de luz influencia a relação das taxas demográficas com as características funcionais é importante para um melhor entendimento dos principais mecanismos que controlam a dinâmica da floresta. Nesse estudo, o objetivo foi investigar se condições contrastantes de luz alteram as relações entre as taxas demográficas e as características fotossintéticas durante o estabelecimento inicial de seis espécies florestais. O estudo foi realizado em um plantio de enriquecimento de floresta secundária, localizado na fazenda experimental da UFAM. Em março de 2017 foram plantadas 1.800 mudas de seis espécies florestais (Cedrela fissilis, Tabebuia rosea, Swietenia macrophylla, Bertholletia excelsa, Carapa guianensis e Hymenaea courbaril) sob diferentes condições de abertura do dossel resultantes da aplicação de tratamentos de refinamento com diferentes níveis de redução da área basal em árvores do dossel e remoção da vegetação do sub-bosque. Para o presente estudo, foram selecionadas as parcelas com total remoção da área basal (pleno sol) e com nenhuma remoção da área basal (sub-bosque), ambas com remoção da vegetação natural do sub-bosque. Foram calculadas as taxas de crescimento e sobrevivência das mudas dois anos após o plantio e, em conjunto, foi mensurado uma gama de características divididas em três tipos: copa (e.g. área de projeção da copa, profundidade da copa), morfológicas (e.g. área foliar total, área foliar específica, conteúdo de matéria seca da folha) e fisiológicas (e.g. teor de pigmentos cloroplastídicos, fluorescência da clorofila a, trocas gasosas). De maneira geral, as relações, em modelos com uma característica, foram mais fortes no ambiente de pleno sol (R2 m = 0.03 – 0.47) que no sub-bosque (R2 m = 0.03 – 0.33). Embora a área de copa, comprimento de copa, área foliar total e taxa de fotossíntese máxima total tenham tido as relações mais fortes nos dois ambientes, o ambiente de pleno sol teve um maior número de características relacionadas às taxas de crescimento além dessas mencionadas. A análise em nível de indivíduo resultou em maior número das relações entre taxas demográficas e características fotossintéticas significativas. Por fim, a capacidade de predição das taxas de crescimento a partir de características fotossintéticas é aprimorada8 quando analisadas em modelos com múltiplas características diferindo entre os ambientes de pleno sol (R2 m = 0.20 – 0.57) e sub-bosque (R2 m = 0.03 – 0.48).", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }