@PHDTHESIS{ 2019:1945048339, title = {As mulheres nas carreiras jurídicas no país dos bacharéis: avanços e desafios de advogadas e magistradas no Estado do Amazonas}, year = {2019}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7897", abstract = "Esta pesquisa foi pautada em uma reflexão teórico-metodológica interdisciplinar sobre gênero e profissão jurídica no Amazonas, em especial na cidade de Manaus-AM, ao tempo em que o curso de Direito se tornou o mais popular no Brasil, sendo as mulheres em maior número de matrículas e de concluintes. Elas avançam também em número de registro na OAB pelo Brasil a fora, em todas as regiões. Esta fina sintonia entre o sistema educacional e o mundo do trabalho nos guiou para a abordagem propositiva da pesquisa intitulada As Mulheres nas Carreiras Jurídicas no País dos Bacharéis: avanços e desafios de advogadas e magistradas no estado do Amazonas. Recorremos ao suporte analítico de Bonelli, Bourdieu, Foucault, Scott e no pensamento complexo de Morin, dentre outros. O objetivo da pesquisa foi o de compreender de que maneira a presença feminina nas carreiras jurídicas, com fulcro na advocacia e na magistratura, promove influxos no seu profissionalismo e quais as repercussões de suas atuações no plano familiar e no campo jurídico. O exercício da advocacia, carreira liberal desempenhada na ótica privada, deve ter por esteio a confiança mútua entre o advogado (a) e a clientela. A magistratura é carreira pública composta pelos membros do poder Judiciário, que detém alto poder decisório. O recorte espacial se reporta particularmente sobre a cidade de Manaus, onde advogadas e magistradas residem e exercem sua profissão; sem, contudo deixarmos de envolver comentários sobre as dimensões nacionais e internacionais abarcando a relação entre gênero e profissões jurídicas. Já o recorte temporal priorizou o exame contemporâneo da participação feminina na advocacia, a partir da divulgação dos dados da OAB nacional 2015 sobre o quantitativo por gênero inscrito em seu quadro; na magistratura, a partir dos dados de 2014 do Conselho Nacional de Justiças e dos Tribunais Regionais. A tese central consigna que, no exercício de sua profissão advogadas e juízas ainda deparam-se com as descriminações de gênero, quanto ao tratamento machista por seus pares como resquícios do sistema patriarcal, mesmo que o direito, hoje, não seja mais uma profissão predominantemente só de homens. Tais profissões continuam particularmente masculinas, quando se constata que a atuação dessas profissionais em áreas jurídicas que requerem menos improvisos de horários, como por exemplo, Direito de Família, Direito do Trabalho, Direito do Consumidor, dentre outros, permite à advogada conciliar sua agenda familiar com as transformações no mundo do trabalho e na esfera produtiva que exigem da mulher uma multiplicidade de papéis sociais diferenciados que suscitam técnicas e habilidades, valores e atitudes sociais.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia}, note = {Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais} }