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???metadata.dc.type???: Dissertação
Title: Avaliação do grau de conhecimento dos princípios básicos de antibioticoterapia de médicos que atuam em urgência e emergência no Estado do Pará
???metadata.dc.creator???: Brilhante, Vânia Cristina Ribeiro 
???metadata.dc.contributor.advisor1???: Sousa, Rita Catarina Medeiros
???metadata.dc.description.resumo???: O uso inadequado de antimicrobianos é fator determinante para disseminação da resistência bacteriana. Esta emergência de resistência bacteriana representa, mundialmente, um problema de saúde pública. Vários países têm usado como estratégias políticas de restrição para tornar o uso mais racional, principalmente em hospitais onde o uso é mais prevalente. O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de conhecimento de princípios básicos de antibioticoterapia e do papel da CCIH por médicos no Estado do Pará. Este estudo foi realizado através de questionários respondidos por médicos clínicos, pediatras e cirurgiões, que atuam em urgência e emergência em hospitais de Belém e região metropolitana do Estado do Pará, que possuem atendimento de urgência e emergência no período de Setembro de 2009 a Fevereiro de 2010. Foram respondidos 468 questionários, sendo 235 de médicos clínicos, 120 de médicos pediatras e 113 de médicos cirurgiões. A prescrição de duração de 7 dias correspondeu a 56,9% entre os clínicos, onde antimicrobiano mais prescrito foi a azitromicina (35,7%) e 64% entre os pediatras cujo antimicrobiano mais prescrito foi a amoxicilina. A antibioticoprofilaxia foi de 51,3% durante a indução anestésica, demonstrando que quase a metade, prescrevem inadequadamente a profilaxia. Dos 113 cirurgiões, apenas 30% seguem as orientações da CCIH para a prescrição de antimicrobianos no pós operatório e a cefazolina é o antibiótico mais prescrito (47%), seguido do ceftriaxone (23%). O hemograma influencia na prescrição de antibiótico em 98,4% entre os cirurgiões, 93,6% entre os clínicos e 81,6% entre os pediatras, e a dificuldade de acompanhamento ambulatorial foi fator importante para 286 médicos. Fatores como a pressão da família e volume de atendimentos não mostraram ser influentes na prescrição. A bacteriúria assintomática é tratada por 66% dos clínicos, 50,4% dos cirurgiões e 71,7% dos pediatras, assim como mais de 50% de todas as especialidades tratam os sintomas de disúria e febre, sem confirmação microbiológica de infecção. A padronização de antimicrobianos existe em 83,3% e apenas 24 médicos responderam que a Comissão de Farmácia e Terapêutica é responsável pela padronização dos antimicrobianos, sendo que 20,4% desconhecem estratégias voltadas para o uso racional em seu hospital. O antimicrobiano mais prescrito entre os pediatras foi a amoxacilina (44%), seguido de azitromicina (31%), entretanto o tempo de prescrição foi inadequado entre os clínicos. As inadequações entre os cirurgiões ocorreram em relação a antibioticoprofilaxia e duração desta. Apenas 30% dos cirurgiões seguem as orientações da CCIH, e a cefazolina é o antibiótico mais prescrito (47%), seguido do ceftriaxone em 23%. Em relação a solicitação de culturas apenas 43% o fazem antes da prescrição. O uso de terapia empírica inapropriada foi encontrado como sendo causa de mortalidade em pacientes com bacteremia originada no trato urinário. O presente estudo tem, entre suas limitações, o fato de basear-se em dados referidos, os quais encerram um considerável grau de incerteza, através do viés da informação. A coleta de dados foi realizada em dois hospitais com grande volume de atendimentos em urgência e emergência. Encontrou-se dificuldade em comparar os dados obtidos pelo fato de tanto a literatura nacional quanto a internacional serem relativamente escassas em trabalhos com os mesmos objetivos e o mesmo delineamento. Em conclusão, o estudo demonstrou claramente que, em Belém, os médicos que atuam em urgência e emergência, em relação aos princípios básicos de terapia antimicrobiana devem ser atualizados, visando o tratamento desnecessário de infecções virais e bacteriúria assintomática, e as CCIH’s devem estar mais atuantes no que diz respeito a políticas de antimicrobianos.
Abstract: The inappropriate use of antimicrobials is a determinant factor for the spread of bacterial resistance. The emergence of bacterial resistance represents, worldwide, a public health problem. Several countries have used strategies such as restriction policies to make more rational use, particularly in hospitals where the use is more prevalent. The aim of this study was to evaluate the degree of knowledge of basic principles of antibiotic therapy and role Commission on Hospital Infection Control of doctors in the state of Pará. This study was conducted through questionnaires completed by physicians, pediatricians and surgeons who work in emergency rooms in hospitals of Belem city and the metropolitan region, of Pará State, who have urgent and emergency care, during the period September 2009 to February 2010. 468 questionnaires were returned, of which 235 physicians, 120 pediatricians and 113 of surgeons. The prescription of 7 days duration corresponded to 56.9% among clinicians, which was the most prescribed antibiotic was azithromycin (35.7%) and 64% among pediatricians whose antimicrobial was prescribed amoxicillin. Antibiotic prophylaxis was 51.3% during induction, showing that nearly half, inappropriately prescribe prophylaxis. Of the 113 surgeons, only 30% follow the guidelines of the Commissions of Infection Control to the prescription of antibiotics post-operatively and cefazolin is the most prescribed antibiotic (47%), followed by ceftriaxone (23%). The CBC influences the prescription of antibiotics in 98.4% of surgeons, 93.6% among clinicians and 81.6% among pediatricians and difficulty of follow-up was an important factor for 286 physicians. Factors such as family pressure and volume of visits did not show an influence on prescription. Asymptomatic bacteriuria is treated with 66% of clinicians, 50.4% of surgeons and 71.7% of pediatricians, as well as over 50% of all specialties treat the symptoms of dysuria and fever, no microbiological confirmation of infection. The standardization of antimicrobials exists in 83.3% and only 24 physicians responded that the Pharmacy and Therapeutics Committee is responsible for the standardization of antimicrobial, and 20.4% do not know strategies for rational use in their hospital. The antibiotics most frequently prescribed by pediatricians was amoxicillin (44%), followed by azithromycin (31%), but the time was inappropriate prescribing among clinicians. Mismatches occurred between surgeons with regard to antibiotic prophylaxis and duration. Only 30% of surgeons following the guidelines of the Commission on Hospital Infection Control, and cefazolin is the most prescribed antibiotic (47%), followed by ceftriaxone in 23%. Regarding the request of cultures only 43% do so before prescribing. The use of inappropriate empirical therapy was found to be cause of mortality in patients with bacteremia caused urinary tract. This study has, among its limitations, the fact that based on these data, which contain a considerable degree of uncertainty, through the bias of information. Data collection was performed at two hospitals with high volume of visits to emergency rooms. It was found difficult to compare the data because both the national and the international literature are relatively rare in studies with the same goals and same design. In conclusion, the study clearly demonstrated that, in Belem, the doctors working in emergency rooms, compared to the basic principles of antimicrobial therapy should be updated in order to unnecessary treatment of viral infections and asymptomatic bacteriuria, and Commission on Hospital Infection Control should be more active with respect to policies of antimicrobials.
Keywords: Antibiótico - Uso terapêutico
Resistência à droga
Resistência microbiana
Antibiotic - Rational use
Antimicrobial resistance
Antibioticoterapia
???metadata.dc.subject.cnpq???: CIÊNCIAS DA SAÚDE: SAÚDE COLETIVA
Language: por
???metadata.dc.publisher.country???: Brasil
Publisher: Universidade Federal do Amazonas - Universidade Federal do Pará
???metadata.dc.publisher.initials???: UFAM - UFPA
???metadata.dc.publisher.department???: Faculdade de Ciências Farmacêuticas
???metadata.dc.publisher.program???: Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia
Citation: BRILHANTE, Vânia Cristina Ribeiro. Avaliação do grau de conhecimento dos princípios básicos de antibioticoterapia de médicos que atuam em urgência e emergência no Estado do Pará. 2011. 94 f. Dissertação (Mestrado em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2011.
???metadata.dc.rights???: Acesso Aberto
URI: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4521
Issue Date: 28-Feb-2011
Appears in Collections:Mestrado em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia

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