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https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10519
???metadata.dc.type???: | Dissertação |
Title: | O conforto térmico urbano no trabalho informal do comércio em Manacapuru-AM |
Other Titles: | Urban thermal comfort in informal retail work in Manacapuru-AM |
???metadata.dc.creator???: | Andrade, Kemyla de Oliveira França |
???metadata.dc.contributor.advisor1???: | Aleixo, Natacha Cintia Regina |
???metadata.dc.contributor.referee1???: | Andrade Filho, Valdir Soares de |
???metadata.dc.contributor.referee2???: | Santana, Paola Verri de |
???metadata.dc.description.resumo???: | O espaço urbano experimentado nas cidades é fluido, adquire e renova características dos lugares à medida que se alteram os valores e a apropriação do ambiente. É a partir das conexões diárias no cotidiano que a dinamicidade dos espaços se molda, alterando o uso e modo de vida dos indivíduos. Todavia, o setor informal opera de forma paralela ao setor formal, vivenciando outros aspectos da realidade urbana, especialmente aqueles relacionados ao comércio informal atuante nas ruas. O objetivo geral foi analisar o conforto térmico em ambientes de atuação dos trabalhadores informais do comércio na cidade de Manacapuru. O estudo se deu com predominância a partir das proposições da Geografia do Clima, difundida por Sant’anna Neto, considerando a produção social do clima e construção de espaços com novos valores e territorialidades, observando em âmbito social e atmosférico, para compreender a atividade do clima em um espaço transformado e produzido pela sociedade, a partir de tais conceitos, confirma-se então o enfoque quanti-qualitativo do estudo, uma vez que a pesquisa foi baseada em dados quantitativos e qualitativos, com estratégica das áreas de coleta em campo, foram selecionados trabalhadores informais do comércio, que atuam em três ambientes e modalidades de trabalho distintas, trabalhadores do ambiente externo: de forma fixa no entorno da praça 16 de julho e de forma ambulante nas ruas da cidade, conhecidos localmente como prestanistas; e trabalhadores informais no ambiente interno: no camelódromo ao lado da praça 16 de julho. Os resultados apontam que dentre os 3 ambientes, os trabalhadores da praça são os mais vulneráveis em relação aos aspectos socioeconômicos. Além de suportarem desconforto térmico, muitos possuem doenças crônicas, o que agrava os riscos à saúde. Em contrapartida, os trabalhadores ambulantes, apesar de não serem altamente vulneráveis socioeconomicamente, enfrentam riscos térmicos graves devido à radiação solar e ao uso de roupas pesadas em altas temperaturas, relatando desconforto e problemas de saúde durante e após o expediente, agravando-se, pois, trabalham mais horas, no intuito de compensar os rendimentos das vendas. No camelódromo, ambiente externo, as condições de trabalho são as melhores dos três, com menores riscos à saúde pois as temperaturas são mais baixas devido à proteção da edificação contra a radiação solar e ao uso de ventiladores elétricos. Apontou-se também que o índice THI não reflete com precisão o conforto térmico em nenhum dos três ambientes estudados, mostrando níveis de desconforto mais altos do que o indicado. O Índice de Calor (IC) foi mais eficaz em representar os riscos térmicos, especialmente na Praça e entre os ambulantes, conforme os sintomas de saúde relatados, divergindo apenas no camelódromo devido à proteção interna. Diante dessa realidade já alarmante, estudar o conforto térmico dos trabalhadores informais externos é crucial devido às mudanças climáticas latentes e atuais que afetam cada vez mais pessoas no Brasil e no mundo. Por isso, o poder municipal deve incluir essas populações em seus planejamentos, visando auxiliar o Estado a desenvolver estratégias para melhorar trabalho, segurança, justiça social e bem-estar desses trabalhadores. |
Abstract: | El espacio urbano que se vive en las ciudades es fluido, adquiriendo y renovando las características de los lugares a medida que cambian los valores y la apropiación del entorno. Es a través de las conexiones cotidianas como se moldea el dinamismo de los espacios, alterando el uso y el modo de vida de los individuos. Sin embargo, el sector informal opera en paralelo al formal, experimentando otros aspectos de la realidad urbana, especialmente los relacionados con el comercio ambulante informal. El objetivo general fue analizar el confort térmico en ambientes donde actúan trabajadores del comercio informal en la ciudad de Manacapuru. El estudio se bas- predominantemente en las proposiciones de la Geograf'a del Clima, difundidas por Sant'anna Neto, considerando la producci-n social del clima y la construcci-n de espacios con nuevos valores y territorialidades, observando en un contexto social y atmosf?rico, para comprender la actividad del clima en un espacio transformado y producido por la sociedad, A partir de estos conceptos, se confirma el abordaje cuantitativo y cualitativo del estudio, ya que la investigación se basó en datos cuantitativos y cualitativos, con una estrategia de recolección de datos en campo. Se seleccionaron trabajadores informales del comercio minorista, que trabajan en tres ambientes y modalidades de trabajo diferentes, trabajadores al aire libre: de forma fija alrededor de la plaza 16 de Julho y de forma itinerante por las calles de la ciudad, conocidos localmente como prestanistas; y trabajadores informales en el ambiente interno: en el camelódromo próximo a la plaza 16 de Julho. Los resultados muestran que, de los tres ambientes, los trabajadores de la plaza son los más vulnerables en términos socioeconómicos. Además de soportar molestias térmicas, muchos padecen enfermedades crónicas, lo que agrava los riesgos para la salud. Por otro lado, los trabajadores ambulantes, a pesar de no ser altamente vulnerables socioeconómicamente, enfrentan serios riesgos térmicos debido a la radiación solar y al uso de ropas pesadas en altas temperaturas, reportando incomodidad y problemas de salud durante y después del horario de trabajo, agravados porque trabajan más horas para compensar los ingresos de las ventas. En el camelódromo al aire libre, las condiciones de trabajo son las mejores de las tres, con menores riesgos para la salud porque las temperaturas son más bajas debido a la protección del edificio contra la radiación solar y al uso de ventiladores eléctricos. También se señaló que el índice THI no refleja con exactitud el confort térmico en ninguno de los tres ambientes estudiados, mostrando niveles de incomodidad superiores a los indicados. El Índice de Calor (ICH) fue más eficaz en la representación de los riesgos térmicos, especialmente en la Plaza y entre los vendedores ambulantes, de acuerdo con los síntomas de salud reportados, diferenciándose sólo en el mercado ambulante debido a la protección interna. Ante esta realidad ya alarmante, el estudio del confort térmico de los trabajadores informales al aire libre es crucial dados los cambios climáticos latentes y actuales que afectan cada vez a más personas en Brasil y en todo el mundo. Por esta razón, las autoridades municipales deben incluir a estas poblaciones en su planificación, con el fin de ayudar al Estado a desarrollar estrategias para mejorar el trabajo, la seguridad, la justicia social y el bienestar de estos trabajadores. |
Keywords: | Trabalho informal - Manacapuru (AM) |
???metadata.dc.subject.cnpq???: | CIENCIAS HUMANAS: GEOGRAFIA |
???metadata.dc.subject.user???: | Conforto Térmico Clima Urbano Trabalho Informal |
Language: | por |
???metadata.dc.publisher.country???: | Brasil |
Publisher: | Universidade Federal do Amazonas |
???metadata.dc.publisher.initials???: | UFAM |
???metadata.dc.publisher.department???: | Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais |
???metadata.dc.publisher.program???: | Programa de Pós-graduação em Geografia |
Citation: | ANDRADE, Kemyla Oliveira França. O conforto térmico urbano no trabalho informal do comércio em Manacapuru-AM. 2024. 154 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus. 2024. |
???metadata.dc.rights???: | Acesso Aberto |
???metadata.dc.rights.uri???: | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
URI: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10519 |
Issue Date: | 15-Oct-2024 |
Appears in Collections: | Mestrado em Geografia |
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