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???metadata.dc.type???: Tese
Title: Efetividade das vacinas em gestantes com síndrome respiratória aguda grave pela Covid-19 no Brasil
Other Titles: Effectiveness of vaccines in pregnant women with severe acute respiratory syndrome by COVID-19 in Brazil
???metadata.dc.creator???: Souza, Jaqueline de Oliveira 
???metadata.dc.contributor.advisor1???: Lopes, Antonio Luiz Ribeiro Boechat
First advisor-co: Sorgi, Carlos Arterio
???metadata.dc.contributor.referee1???: Amorim, Robson Luis Oliveira de
???metadata.dc.contributor.referee2???: Gonçalves, Roberta Lins
???metadata.dc.contributor.referee3???: Soares, David Arnaud
???metadata.dc.contributor.referee4???: Byk, Jonas
???metadata.dc.description.resumo???: A COVID-19 é uma doença respiratória aguda causada pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave. Como consequência da sua rápida disseminação em diversos países, em março de 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia. Os primeiros grupos de riscos foram compostos pelos idosos e por pessoas que possuíam outras condições de saúde subjacentes. Inicialmente, foram consideradas grupo de risco apenas gestantes de alto risco, no entanto, à medida que a pandemia foi avançando, países em desenvolvimento apontaram aumento considerável de mortalidade e morbidade materna grave, o que levou a OMS a considerar todas as gestantes e puérperas como grupo de risco. Desta forma, este estudo de coorte retrospectivo avaliou a efetividade das vacinas em gestantes diagnosticadas com SRAG pela COVID-19 no Brasil. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a dezembro de 2021, utilizado o banco de dados SIVEP-Gripe. Um total de 237.780 mulheres com COVID-19 grave, foram incluídas, 232.625 eram não grávidas e 5.155 grávidas. Ao avaliar a cobertura vacinal contra a COVID-19, foi observado que entre as mulheres não gestantes 89.273 (38,38%) foram imunizadas e entre as gestantes 987 (19,2%). Entre o número de casos finalizados, ou seja, aqueles com desfecho de cura ou óbito, 80.890 foram a óbito. Destes, 80.276 (34,51%) eram não gestantes e 614 (12%) gestantes. Para a análise inicial da sobrevida, as pacientes com COVID-19 grave hospitalizadas foram divididas em dois grupos, não gestantes e gestantes, utilizando as variáveis idade, comorbidades, imunodepressão e vacinação. A razão de risco (HR) para COVID-19 foram mais impactantes entre as gestantes que apresentaram imunodepressão (HR 1,39; IC 95% 1,33 – 1,45; p = < 0,000), que apresentaram uma ou mais comorbidades (HR 1,24; IC 95% 1,22 – 1,26; p = < 0,000) e relativos à idade (HR 1,02; IC 95% 1,02 – 1,03; p = < 0,000). Entre os grupos que apresentaram menores HR estão as não vacinadas (HR 0,92; IC 95% 0,85 – 1,01; p = 0,055) e as vacinadas (HR 0,79; IC 95% 0,78 – 0,81; p = < 0,000). As mulheres vacinadas apresentaram melhor sobrevida do que as não vacinadas, e dentre essas últimas, as gestantes apresentaram os melhores resultados. A análise da regressão multivariada de Cox foi repetida para todas as variáveis, excluindo as gestantes com idade igual ou superior a 60 anos (Tabela 6). Os resultados mantiveram razões de risco com a mesma ordem de impacto nas variáveis analisadas: imunodepressão (HR 1,53; IC 95% 1,44 – 1,63; p = < 0,000), comorbidades (HR 1,48; IC 95% 1,44 – 1,52; p = < 0,000), idade (HR 1,01; IC 95% 1,00 – 1,16; p = < 0,000), não vacinadas (HR 0,82; IC 95% 0,75 – 0,89; p = < 0,000) e vacinadas (HR 0,34; IC 95% 0,26 – 0,45; p = < 0,000). Os resultados apresentaram a mesma ordem de impacto da razão de risco para a sobrevida das pacientes analisadas incluindo aquelas com 60 anos ou mais. No entanto, todas as variáveis analisadas apresentaram progressão mais lenta para o óbito. Em conclusão, nosso estudo indica que: (i) a imunização para COVID-19 aumenta a sobrevida em mulheres grávidas e não grávidas com COVID-19 grave no Brasil. (ii) a imunização reduziu o número de óbitos em gestantes hospitalizadas com COVID-19 grave no Brasil. Entretanto a vacinação não protegeu as mulheres não grávidas com comorbidades ou imunodeprimidas.
Abstract: COVID-19 is an acute respiratory illness caused by severe acute respiratory syndrome coronavirus 2. As a result of its rapid spread in several countries, in March 2020 the World Health Organization (WHO) declared it a pandemic. The first risk groups were composed of the elderly and people who had other underlying health conditions. Initially, only high-risk pregnant women were considered a risk group, however, as the pandemic progressed, developing countries showed a considerable increase in mortality and severe maternal morbidity, which led the WHO to consider all pregnant and puerperal women as group of risk. Thus, this retrospective cohort study evaluated the effectiveness of vaccines in pregnant women diagnosed with SARS by COVID-19 in Brazil. Data collection was carried out from January to December 2021, using the SIVEP-Flu database. A total of 237,780 women with severe COVID-19 were included, 232,625 were non-pregnant and 5,155 were pregnant. When evaluating the vaccination coverage against COVID-19, it was observed that among non-pregnant women, 89,273 (38.38%) were immunized and among pregnant women, 987 (19.2%). Among the number of completed cases, that is, those with a cure or death outcome, 80,890 died. Of these, 80,276 (34.51%) were non-pregnant and 614 (12%) were pregnant. For the initial survival analysis, hospitalized patients with severe COVID-19 were divided into two groups, non-pregnant and pregnant women, using the variables age, comorbidities, immunosuppression and vaccination. The risk ratio (HR) for COVID-19 was more impactful among pregnant women who had immunosuppression (HR 1.39; 95% CI 1.33 – 1.45; p = < 0.000), who had one or more comorbidities ( HR 1.24; 95% CI 1.22 – 1.26; p = < 0.000) and related to age (HR 1.02; 95% CI 1.02 – 1.03; p = < 0.000). Among the groups that presented lower RH are the unvaccinated (HR 0.92; CI 95% 0.85 – 1.01; p = 0.055) and the vaccinated (HR 0.79; CI 95% 0.78 – 0. 81; p = < 0.000). Vaccinated women had better survival than non-vaccinated ones, and among the latter, pregnant women had the best results. Cox multivariate regression analysis was repeated for all variables, excluding pregnant women aged 60 years or older (Table 6). The results maintained risk ratios with the same order of impact on the analyzed variables: immunosuppression (HR 1.53; CI 95% 1.44 – 1.63; p = < 0.000), comorbidities (HR 1.48; CI 95% 1.44 – 1.52; p = < 0.000), age (HR 1.01; 95% CI 1.00 – 1.16; p = < 0.000), unvaccinated (HR 0.82; 95% CI 0 .75 – 0.89; p = < 0.000) and vaccinated (HR 0.34; 95% CI 0.26 – 0.45; p = < 0.000). The results showed the same order of impact of the risk ratio for the survival of the analyzed patients, including those aged 60 years or older. However, all analyzed variables showed slower progression to death. In conclusion, our study indicates that: (i) immunization for COVID-19 increases survival in pregnant and non-pregnant women with severe COVID-19 in Brazil. (ii) immunization reduced the number of deaths in hospitalized pregnant women with severe COVID-19 in Brazil. However, vaccination did not protect non-pregnant women with comorbidities or immunosuppressed.
Keywords: Vacinas contra COVID-19
COVID-19 (Doença) - Vacinação
Grávidas - Vacinação
???metadata.dc.subject.cnpq???: CIENCIAS DA SAUDE
???metadata.dc.subject.user???: SARS-CoV-2
Gravidez
Imunização
Mortalidade materna
Language: por
???metadata.dc.publisher.country???: Brasil
Publisher: Universidade Federal do Amazonas
???metadata.dc.publisher.initials???: UFAM
???metadata.dc.publisher.department???: Instituto de Ciências Biológicas
???metadata.dc.publisher.program???: Programa de Pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada
Citation: SOUZA, Jaqueline de Oliveira. Efetividade das vacinas em gestantes com síndrome respiratória aguda grave pela COVID-19 no Brasil. 2022. 54 f. Tese (Doutorado em Imunologia Básica e Aplicada) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2022.
???metadata.dc.rights???: Acesso Aberto
URI: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9377
Issue Date: 10-Dec-2022
Appears in Collections:Doutorado em Imunologia Básica e Aplicada

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