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???metadata.dc.type???: Dissertação
Title: Escrevivências de corpos racializados com a assistência médica em Careiro/AM e Manaus/AM
???metadata.dc.creator???: Queiroz, Rafaele Cristina de Souza 
???metadata.dc.contributor.advisor1???: Cunha, Flávia Melo da
First advisor-co: Jesus, Fátima Weiss de
???metadata.dc.contributor.referee1???: Bruno, Ana Carla dos Santos
???metadata.dc.contributor.referee2???: Nascimento, Silvana de Souza
???metadata.dc.description.resumo???: Esta dissertação apresenta meus esforços teórico-metodológicos ao escrever sobre uma experiência radicalmente próxima e atravessada pela dor da ausência: o luto. Uma escrita localizada no meu cotidiano, unida a reflexões decoloniais e interseccionais a respeito de mulheres negras e racializadas. Utilizei a escrevivência como prática da escrita de nós, mulheres negras e racializadas, para descrever como experimentamos a assistência médica nos municípios amazonenses do Careiro e Manaus. Mobilizei a autoetnografia evocativa como meio para me perceber em campo. Assim, esta dissertação é uma bricolagem de operadores teóricos e metodológicos: a escrevivência (Evaristo, 2005; 2020); a autoetnografia (Anderson e Glass-Coffin, 2013; Ellis et al, 2010; Adams et al., 2017; Versiani, 2005); a autoetnografia evocativa (Bochner e Ellis, 2016); e, por fim, a percepção de ser afetada/atravessada por minhas vulnerabilidades enquanto pesquisadora/antropóloga: a antropologia de coração partido (Behar, 1996). Em minhas bases argumentativas sigo também os aportes teóricos do conhecimento situado e dos saberes localizados (Haraway, 1995); da interseccionalidade (Collins, 2022); sobre mulheres negras e racializadas (hooks, 1981; Gonzales, 1984; Vergés, 2017); e da escrita acadêmica feminista negra (hooks, 2017; 2020; Kilomba, 2010; 2016). A autoetnografia vem acompanhada de desenho, poemas, pensamentos anotados no diário pessoal e no caderno de campo que me deram suporte durante a escrita, mas não somente. Sigo alguns aspectos tratados por Ellis (2015), como a experiência pessoal no campo, que na escrevivência estão em primeiro plano. Apresento aspectos reflexivos e as minhas emocionalidades junto aos sentidos; trago informações e histórias de vidas únicas, mas que remetem a uma problemática social que atinge os corpos de mulheres amazonenses negras e racializadas em suas experiências com a assistência médica do Sistema Único de Saúde no Amazonas. Apontamentos críticos a respeito de como o racismo construiu o mito de corpos negros mais resistentes e, por fim, recorro a intelectuais negras para estabelecer conexões com a realidade por mim apresentada nas idas e vindas do Distrito do Purupuru (no Careiro) a Manaus junto às minhas semelhantes.
Abstract: This dissertation presents my theoretical-methodological efforts when writing about an experience that is radically close and permeated by the pain of absence: mourning. A writing located in my daily life, combined with decolonial and intersectional reflections about black and racialized women. I used escrevivência as a writing practice for us, black and racialized women, to describe how we experience medical assistance in the Amazonian municipalities of Careiro and Manaus. I mobilized evocative autoethnography as a means to understand myself in the field. Thus, this dissertation is a bricolage of theoretical and methodological operators: Escrevivência (Evaristo, 2005; 2020); autoethnography (Anderson and Glass-Coffin, 2013; Ellis et al, 2010; Adams et al., 2017; Versiani, 2005); evocative autoethnography (Bochner and Ellis, 2016); and, finally, the perception of being affected/crossed by my vulnerabilities as a researcher/anthropologist: heartbroken anthropology (Behar, 1996). In my argumentative bases I also follow the theoretical contributions of situated knowledge and localized knowledge (Haraway, 1995); intersectionality (Collins, 2022); about black and racialized women (hooks, 1981; Gonzales, 1984; Vergés, 2017); and black feminist academic writing (hooks, 2017; 2020; Kilomba, 2010; 2016). Autoethnography is accompanied by drawings, poems, thoughts noted in the personal diary and in the field notebook that supported me during writing, but not only. I follow some aspects discussed by Ellis (2015), such as personal experience in the field, which in writing are in the foreground. I present reflective aspects and my emotionalities along with the senses; I bring information and stories from unique lives, but which refer to a social problem that affects the bodies of black and racialized Amazonian women in their experiences with medical assistance from the Unified Health System in Amazonas. Critical notes on how racism built the myth of more resistant black bodies and, finally, I turn to black intellectuals to establish connections with the reality presented by me in my comings and goings from the District of Purupuru (in Careiro) to Manaus along with my peers.
Keywords: Negras - Serviços de promoção da saúde
Etnologia
???metadata.dc.subject.cnpq???: CIENCIAS HUMANAS: ANTROPOLOGIA
???metadata.dc.subject.user???: Escrevivência
Mulheres negras e racializadas
Assistência médica
Autoetnografia
Language: por
???metadata.dc.publisher.country???: Brasil
Publisher: Universidade Federal do Amazonas
???metadata.dc.publisher.initials???: UFAM
???metadata.dc.publisher.department???: Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
???metadata.dc.publisher.program???: Programa de Pós-graduação em Antropologia Social
Citation: QUEIROZ, Rafaele Cristina de Souza. Escrevivências de corpos racializados com a assistência médica em Careiro/AM e Manaus/AM. 2023. 166 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (Am), 2023.
???metadata.dc.rights???: Acesso Aberto
???metadata.dc.rights.uri???: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
URI: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9753
Issue Date: 25-Jul-2023
Appears in Collections:Mestrado em Antropologia Social

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